sexta-feira, 3 de junho de 2011

Lei & Desordem.

Post Juridico ae no blog \o/

Ai se ela visse as merdas que fazem no nome dela...

Antes, algumas considerações acerca do assunto. No alto dos meus 24 anos (ui), o que tenho observado neste país, no que se refere a justiça, é de um sistema de injustiças.

O rico não vai para a cadeia. O rico não pode sequer ser investigado.

Prisão é lugar de pobre, preto e puta _ não necessariamente nessa ordem.

O sistema é corrompido e há um envolvimento de vários setores público-privados: políticos, parentes de políticos, donos de empresa, banqueiros, religiosos, mídia e por aí vai.

Quando uma informação surge nos jornais você não sabe mais se é uma mentira, se faltam informações, se a manchete não condiz com o conteúdo do artigo, se são apenas especulações ou acusações que o veículo não dá a mínima se serão provadas, ou se provam o contrário colocam uma nota no rodapé _ ou nem isso.

Leia aqui: Folha "mata" Romeu Tuma.

Algumas regiões brasileiras parecem mais terra-de-ninguém, onde os poderosos mandam e desmandam sem que ninguém possa reclamar sem ser retaliado _ sofrendo censura, violência, tendo sua familia ameaçada e em casos mais extremos "pagando" com a vida.

Vá lá mexer com os madeireiros ou mineiros para tu ver o que te acontece?

Voltando ao foco desta prosa, a justiça brasileira tem criado aberrações e cada vez mais os pobres (fracos e oprimidos) assistem a estas cenas em silêncio. O pior é que isso passou a ser considerado normal.

É triste quando perdemos a capacidade de indignar-se com algo dessa importância.

O grito por justiça passa cada vez mais, a soar engraçado.

O judiciário de hoje parece mais importante do que nunca. Tamanha é a imobilidade do congresso, o STF passou também a legislar _ mesmo que muitos não concordem, isso soa como uma provocação.

Eu queria falar mais, só que no momento só isso que me veio na cabeça.

Se o cenário é o mais trágico possível, ou próximo disso, porque vou falar do tema ?

Porque o direito é fascinante. Aqueles romanos...

Temos uma gama de coisas que podemos fazer e outra que devemos fazer. As atribuições dependem do lado que você está.

Acredito que na vida representamos vários papéis: filho, pai ou mãe, pai e mãe, professor, aluno, fã, ídolo, empregador, empregado, cliente, prestador de serviço, dono, sócio, ouvinte, criador, escritor, leitor, critico, criticado, policial correto, policial corrupto, bandido, torcedor, jogador, treinador... e por aí vai.

Somos muitos de nós mesmos. Vivemos em um grande palco _ alguns em um picadeiro e outros num chiqueiro _ temos diferentes cenários e atuamos a cada momento de uma forma diferente.

Eu uno isso ao direito no momento em que ele atribui diferentes deveres e direitos a nós, dependendo do papel que estamos contracenando.

O que também o torna fascinante, é saber até que ponto podemos atuar, saber onde estão nos faltando com a verdade ou que estão nos tirando sem que saibamos.

Se a justiça é ou não é, será ou não será cumprida, é uma questão de certa forma, secundária. Mas é inegável que ela é essencial e não pode ser deixada de lado.

Outra seção apenas começando \o/

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