sábado, 4 de junho de 2011

Provocações. Palocci. Bandalheira no Futebol. Edguy.

Nota número um.


E quem disse que a TV aberta não tem pelo menos um program que preste?

Tem sim pessoas.

O programa do Silvio Santos é ótimo por exemplo. Ele ri de tudo e de todos como se fosse um nobre ignorante. E todos sabemos que ele de bobo, nem a cara.

Jô Soares também tem um programa bem interessante. Na minha opinião ele manda muito bem no comando das entrevistas.

Outro programa, é o Provocações da TV Cultura, ancorado por Antônio Abujamra. Perguntas capciosas, intrigantes e inteligentes que provocam a quem senta a sua frente. Ele se diz "o provocado", mas ele é o grande provocador. Só o fato de ele ser contra o pensamento único, merece todo meu respeito.

Assista os programas antigos aqui.

Nota número dois.


Palocci foi na Globo ontem falar sobre seu enriquecimento e não falou quem são os clientes dele. O PSDB está quieto... muito estranho. A imprensa está tentando o tempo todo dizer de crise no governo Dilma, como se ela estivesse de conluio com ele ou algo parecido.  

Leia no Conversa Afiada, Palocci não foi ilegal. Foi imoral.

Nota número três.


Dia 2 de julho fez 1 ano da eliminação do Brasil para a Holanda na Copa do Mundo =/

Nada melhor que este texto de Mino Carta na Carta Capital para falar um pouco dos representantes (corruptos) do nosso futebol...

O futebol da bandalheira.

Já enxerguei no futebol o ópio do povo brasileiro, embora na adolescência chutasse com gosto não somente a bola, mas também tudo aquilo que se postava diante dos meus pés, inclusive pedras e latas, para desespero dos sapatos e da minha mãe. Que o futebol se prestou e se presta aos jogos da política e favoreceu e favorece o sossego dos herdeiros da casa-grande é inegável. Se Corinthians ou Flamengo ganham, a senzala exulta e esquece seus males.

Hoje a minha visão mudou. Espanta-me a trágica simbiose entre futebol e corrupção. Futebol e interesses torpes. Futebol e dinheiro imundo e exorbitante. Futebol e crime, para ser mais preciso. O fenômeno é mundial antes de ser brasileiro, é  extraordinária, porém, a contribuição que alguns nativos ofereceram à metamorfose. João Havelange é primeiro motor, como diria Aristóteles, da transformação comandada do trono da Fifa, é o autor do big-bang.

Foi Havelange quem introduziu e consagrou as manobras, os ardis, as artimanhas pelas quais alguém pode manter o cetro e multiplicar a bandalheira por intermináveis mandatos, e, na hora da aposentadoria, fazer seu sucessor previamente treinado para a tarefa. No caso, o suíço Joseph Blatter. Para ficar em perfeita afinação com este esquema de poder, contamos no Brasil com Ricardo Teixeira, fortalecido pelo apoio do ministro Orlando Silva, com o possível condão de não perceber a diferença entre uma sociedade mafiosa e uma entidade honrada e competente.

O ministro talvez seja cidadão ingênuo. Temo, contudo, que se Totò Riina estivesse no lugar dos atuais próceres (aprendi a palavra ao ler, priscas eras, a Gazeta Esportiva e os monumentais comentários de Thomaz Mazzoni) certamente não faria melhor do que eles. Quero deixar claro que meu tempo de torcedor (do Palmeiras), encerrado ainda na juventude, remonta a uma fase do futebol mais ou menos romântica. Não me sai da memória uma foto que retrata Djalma Santos, finíssimo lateral-direito bicampeão do mundo (58 e 62), a caminhar para o vestiário com as chuteiras debaixo do braço enroladas em papel jornal.

Há motivos de sobra para que o futebol seja encarado como uma transcendência verde-amarela, foi desforra contra qualquer, eventual sentimento de inferioridade e consagração de um estilo único, com a contribuição da fibra longa da musculatura do negro e da quantidade desbordante dos praticantes. O jogador brasileiro foi um extraordinário produto de exportação já em época romântica e é em meio à lavagem atual, com uma pausa sensível nas décadas de 70 e 80.

Não convém iludir-se, no entanto. No Brasil e no mundo, a cartolagem tornou-se dona do futebol, com efeitos lamentáveis do ponto de vista técnico e tático, como sugeriria Mário Moraes, o comentarista- de 40 e mais anos atrás, parceiro de um locutor insuperável, Pedro Luiz, de sobrenome Paoliello. Jogava-se em primeiro- lugar pelo prazer, pela diversão, pelo espetáculo-. Pelo desafio. Hoje, em função da grana imponente, joga-se para ganhar a qualquer custo. Se for necessário, adequa-se o juiz às conveniências contingentes dos donos do poder. O prazer, a diversão, o espetáculo, o desafio, que se moam.

Há súbitas, inesperadas, milagrosas exceções, a atuação incomum de um craque transcendental, ou o Barcelona mágico de Pep Guardiola. A regra, contudo, é outra, e dentro dela, obviamente, é que se pretende organizar a Copa no Brasil no prazo de três escassos anos. Os evidentes atrasos na preparação do evento podem ser corrigidos e são menos determinantes nas preocupações de CartaCapital relativas aos riscos a que o Brasil se expõe.

Quando da vitória de Dilma Rousseff nas eleições do ano passado, não deixamos de fazer referência à má companhia em que se encontraria no momento de ser presidenta de um país campeão do mundo cinco vezes, chamado a organizar uma Copa depois de 62 anos. Renovamos o lembrete no momento em que os desmandos da Fifa de Blatter e dos seus apaniguados mais próximos e mais obedientes vêm à tona, a simbolizar o negócio escuso em que o futebol se tornou.

Não deixo, enfim, de retornar às linhas iniciais, para dizer da minha avassaladora irritação a irromper quando o herdeiro da casa-grande, acostumado a açoitar o herdeiro da senzala ao menos moralmente, esfola as palmas de tanto aplauso ao celebrar o gol do ex-escravo, transformado no gramado, e ali apenas, em herói da brasilidade.

Nota nu\m/ero quatro.


Novo CD do Edguy aeeee \o/

Os alemães do EDGUY lançarão seu novo álbum, "Age Of The Joker", na Europa, em 29 de agosto pela Nuclear Blast Records. O CD foi gravado no estúdio Peppermint Park (SCORPIONS, PHIL COLLINS), em Hannover, que foi descrito anteriormente pelo grupo como "um templo de gravação com uma grande ressonância e tremendamente grande".

01. Robin Hood
02. Nobody's Hero
03. Rock Of Cashel
04. Pandora's Box
05. Breathe
06. Two Out Of Seven
07. Fire On The Downline
08. Behind The Gates To Midnight World

Veja aqui no Whiplash ou no Blabbermouth.

P.S. meu: normalmente não gosto de reproduzir texto dos outros, mas não estou com todo tempo do mundo para escrever textos inteiros.

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